Novembro é o mês de conscientização do câncer de próstata. Uma doença que, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), até o final de 2020 atingirá cerca de 65 mil casos, sendo a segunda maior causa de morte entre homens (por câncer), no Brasil.
No Hospital Universitário de Regional de Maringá (HUM) o atendimento aos pacientes feito pela equipe de urologia do Ambulatório de Especializadas, prioriza o diagnóstico precoce que é a melhor forma de combater a doença, pois quando descoberto em sua fase inicial as chances de cura são de aproximadamente 90%.
De acordo com Márcio de Carvalho, urologista do HUM, o diagnóstico pode ser feito por meio do toque retal e do exame de PSA que mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata onde níveis altos podem significar câncer.
“Em torno de 95% dos casos, nas fases iniciais, não há sintomas e os principais fatores de risco da doença são genéticos, ou seja, casos da doença na família, além de afrodescendentes, obesidade e a idade. Se houver a suspeita é feito uma biópsia da próstata para se confirmar o câncer. No início da doença o tratamento pode ser feito por cirurgia ou radioterapia”, explica Carvalho.
O urologista também destaca que cerca de 20% dos pacientes que procuram o HUM já estão com a doença avançada, por isso é tão importante as campanhas para se fazer o diagnóstico o mais cedo possível e evitar o número alto de mortes. O ideal é que todos os homens procurem um médico regularmente a partir dos 50 anos, se não tiver casos de câncer de próstata na família, e a partir dos 40 se já tiver histórico ou algum outro fator de risco.