O megatraficante André do Rap, que não tem nada a ver com a música, tomou conta dos noticiários nesta semana. Não só ele, mas o Supremo Tribunal Federal inteiro.
Antes de tudo, vale explicar: André é um dos chefes do Primeiro Comando da Capital, PCC e foi responsável por comandar boa parte do esquema de tráfico de drogas do grupo criminoso.
Foi graças a isso, que o chefão ganhou mansões, helicópteros e carros de luxo. É um megatraficante internacional, incluído até na lista de procurados da Interpol.
Desde setembro do ano passado, André do Rap estava preso preventivamente. Só que no sábado,10, uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal,(STF), Marco Aurélio Mello, colocou polêmica no caso.
O magistrado alegou que, com uma nova lei determinada pelo Ministério da Justiça, seria necessário rever a prisão preventiva do traficante. Dito e feito, Marco Aurélio Mello analisou o caso e determinou a soltura de André. O traficante automaticamente foi liberado e fugiu da visão da polícia.
A decisão gerou polêmica, já que se trata de um criminoso de panorama internacional. Mas, o presidente do Supremo, Luiz Fux, passou por cima de Marco Aurélio e jogou uma liminar que determinava novamente a prisão de André do Rap.
Fux defendeu que a decisão de soltura era incabível por se tratar de um megatraficante. Pronto. A polêmica foi implantada. André do Rap deveria ou não ser solto? A nova lei vale para casos deste tamanho? E o presidente do STF pode passar por uma decisão de um ministro?
O plenário do Supremo, no caso, decidiu que sim. A liminar de Fux foi validada e o criminoso deve voltar à prisão. Foi uma votação polêmica. Houve barraco entre Luiz Fux, que criticou o voto do ministro, e Marco Aurélio Mello.
O traficante automaticamente foi liberado e fugiu da visão da polícia.
Por enquanto, André do Rap deve ser preso. Só que não se sabe onde nem quando, porque ele fugiu. Houve relatos até de que foi visto num restaurante perto do mercadão de Maringá.
Ouça este quadro na íntegra;
// Com informações de Pedro Ramiro.
