A ajuda internacional está a caminho da cidade devastada de Beirute, a capital do Líbano, após a violenta explosão que destruiu toda a área portuária e foi sentida na ilha de Chipre, a 200 quilómetros.
O analista das questões regionais, Abbas Alawiya, lamenta: “Este não é o momento”. O Líbano está a passar por uma grave crise económica e o porto é o pulmão do Líbano para importar produtos alimentares e para todas as outras coisas. Contamos com o porto para isso”.
As operações de socorro prosseguem esta quarta-feira. Os hospitais, a braços com a pandemia da COVID-19, não conseguem dar resposta e pedem mais sangue e geradores para manterem a eletricidade a funcionar.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou num tweet o envio de diversas toneladas de equipamento médico e 55 técnicos, que deverão chegar ainda esta quarta-feira a Beirute.
Também o ministro da defesa de Israel, apesar das relações sempre tensas entre os dois países, ofereceu ajuda humanitária.
As autoridades continuam a atribuir a origem da explosão ao armazém de nitrato de amónio. Mas o que mais preocupa a nação é a forma como vai importar os bens vitais, agora que o porto ficou completamente destruído.