O rádio é um meio de comunicação que surgiu com a forma de integração entre tecnologia e pessoas. Com muita agilidade, dando a todos a capacidade de emocionar, informar, entreter e mobilizar as pessoas.
Celebrado neste domingo, 13, o Dia Mundial do Rádio foi estabelecido pela Unesco durante a Conferência Geral em 2011, em homenagem à criação da rádio das Nações Unidas em 13 de fevereiro de 1946.
Um meio popular de comunicação, este veículo vem se adaptando e sobrevivendo a uma série de ameaças à sua existência, como já foi a televisão e a internet. O rádio ainda hoje se mantém firme e confiável, alcançando as áreas mais remotas do país.
O operador de rádio, Eduardo Costa conta que sempre quis seguir a carreira na comunicação, ao estudar produção de rádio na faculdade não teve dúvidas. “Quando tive a disciplina específica de produção em rádio na graduação, não tive dúvidas, era em rádio que gostaria de seguir e fazer meu nome na profissão. Ainda sou bastante novo nessa área, enquanto estudo tenho aprendido muito”, conta.
O rádio foi inventado e patenteado em 1896 pelo italiano Guglielmo Marconi. Esse é o consenso científico, mas há no Brasil quem o conteste. O padre brasileiro Roberto Landell de Moura teria feito a primeira transmissão radiotelegráfica dois anos antes, mas não há registros desse feito segundo informações.
O operador de rádio, Eduardo Costa ainda ressalta que o rádio vem fazendo uma convergência muito bacana com o streaming. “Se a gente analisar por essa perspectiva, vemos que todas as grandes emissoras do Brasil e do mundo investem em aplicações com transmissão online e em tempo real da programação gerada, além de ações multiplataforma. O rádio não está apenas no dial, mas sim onde o ouvinte está. E sabe o que é melhor? Diferente dos aplicativos de streaming de músicas onde o usuário mantém um certo “controle” sobre o que vai ouvir, no rádio isso não acontece. Mesmo que todas as emissoras tenham uma programação musical definida, o ouvinte nunca sabe qual é a próxima música que ele vai ouvir. Esse fator surpresa é maravilhoso”, ressalta.
Segundo informações da Agência Brasil, a primeira emissora de rádio no país e mais antiga em operação ininterrupta é a Rádio MEC, criada em 1923 por Roquette-Pinto e Henrique Morize. Em 1936 nasceu a Rádio Nacional, que disparava as ondas do Rio de Janeiro para o resto do país. Hoje, as duas emissoras fazem parte da EBC, Empresa Brasil de Comunicação.
O produtor de jornalismo, Murilo Lima trabalha com rádio há dois anos, ele conta que descobriu a paixão pela área durante a graduação. A paixão surgiu ao começar a faculdade de jornalismo. Eu e alguns colegas da faculdade criamos um programa de rádio em uma matéria radiofônica. Fazíamos com muito amor e carinho que o programa chegou a fazer parte da programação da rádio da universidade. Se algum dia sair da área de rádio e ir para outro meio, eu vou trabalhar com muito amor, mas o rádio será sempre importante para mim”, afirma.
Lima explica que em uma programação de rádio principalmente no ao vivo, todos precisam estar focados para que tudo saia como planejado. “Todos os dias montamos a programação que vai ao ar para os ouvintes. Apesar de com o tempo virar rotina, precisamos ficar atentos, principalmente em programas ao vivo onde tudo pode acontecer, mas essa correria, só quem vive sabe como é bom demais”, afirma.
A Rádio Nacional registrou aumento de 23% na audiência em dezembro, impulsionada pela nova programação e lançamento do perfil da Nacional no Spotify. A Rádio MEC teve uma expansão de quase 10% em ouvintes entre as estações FM no Rio, em comparação com 2020.
