Escreve aqui, apaga ali, virando a página. È preciso se dedicar mesmo aos estudos. Aprender outro idioma não é da noite para o dia. Foram dois anos de dedicação para o auxiliar administrativo João Lucas mandar a ver no inglês e segundo ele, o curso não terminou, ele estar certo em aprender o segundo idioma.
“Eu iniciei o curso de inglês pela necessidade do mercado, tendo em vista que apenas 5% da população domina o inglês. Penso que independente do país, o requisito mínimo em um emprego é o inglês”, conta.
João relata que tem muita facilidade com o idioma e que estuda cerca de 1h30 aos finais de semana e 30 minutos por dia na semana. “Tenho uma meta para sempre ir praticando, não basta ficar apenas no que é passado em aula. Precisa praticar”, diz.
Hoje em dia, a maioria das pessoas têm buscado aprender outro idioma. Antigamente, era somente para viajar, um hobby. Hoje, quanto mais você conhece outra língua, mais chances têm tanto academicamente como profissionalmente. Em algumas classes, o aluno já tem que falar inglês mesmo, a prática é importante, por isso tem que estar atento ao professor para não fazer feio depois.
O estudante Alan Souza, começou o curso há seis meses, o motivo, a necessidade de ampliar conhecimento pessoal e profissional. “Por ser um dos idiomas mais utilizado no mundo, qualquer lugar país haverá pessoas que falam inglês. No momento não penso em morar fora do Brasil, porém caso futuramente haja alguma necessidade é sempre bom estar pronto”, comenta.
Idiomas como espanhol, italiano e alemão tem crescido nos últimos anos. Alan ainda ressalta que as pessoas já sabem inglês no mercado, e em muitos casos a cobrança é de um terceiro idioma no vocabulário.
O Professor Júnior Barreto conta que começou dando aula no projeto social sem fronteiras que era feito na Assembleia de Deus no Conjunto Tuiuti, em Maringá. Há seis anos lecionando, hoje ensina inglês na EFE idiomas e Macro Idiomas. Júnior ressalta que a língua inglesa tem influenciado muito no português.
“Percebemos que a linguagem acadêmica sofreu uma mutação e acredito que por conta da influência, começamos adicionar palavras em nossa vida pessoal e profissional. Hoje quem entra no mercado de trabalho, são profissionais que estavam jogando videogame, vendo filmes e não tinha tanta tradução. Muitas pessoas tiveram o primeiro contato através de jogos”, diz.
Barreto ainda afirma que muitas pessoas já estão fazendo graduação para aperfeiçoamento no mercado. “Se eu pudesse mensurar, diria que a maioria dos alunos são acadêmicos, pelo menos é o que observo em minhas classes”, diz.
Pode parecer que o mundo caminha para o sonho antigo do idioma universal. A língua franca da vez é o inglês, que hoje está estabelecido solidamente como o segundo idioma de eleição dos terráqueos, além de ser falado pelo império americano. Praticamente obrigatório no universo dos negócios, das ciências e da internet, trata-se sem dúvida de uma língua que, se você não fala, devia falar. “Isso aconteça porque o mundo fala inglês, temos essa verdade. Quando alguém fala inglês, é muito mais fácil para se comunicar em outros lugares. A maioria das escolas no mundo já tem o inglês como a segunda língua obrigatória, se tornando um item básico”, diz.