Vamos combinar uma negócio. O Brasil é considerado um país laico, ou seja, livre para muitas religiões, mas a intolerância religiosa é algo inaceitável. A Datafolha apontou em uma pesquisa feita em 2020, que 50% dos brasileiros são católicos, 31%, evangélicos, e 10% não têm religião. Ainda de acordo com o levantamento, as mulheres representam 58% dos evangélicos e são 51% entre os católicos.
Certo, mas como um país com tanta diversidade religiosa pode haver intolerância? Algo que é de uma extrema ignorância e falta de amor quase inexplicável. Mas caro leitor, o que de fato acontece que muitas vezes a notícia não chega até mim e muito menos a você? Como não temos acesso total a informação, podemos achar que está tudo bem, mas não está.
Um pai de santo procurou o 4º Distrito Policial para registrar a ocorrência contra os vizinhos por intolerância religiosa. De fato, segundo ele, recebia ofensas e gritos no meio da rua a religião e aos participantes da Casa de Umbanda, no bairro Vila Parque Antártica, Zona Sul de Teresina.
Respeito
Nós, já estamos vendo isso há um tempo, basta parar e pensar que em plena televisão pastores já quebraram imagens de Nossa Senhora Aparecida desrespeitando os católicos. Esse tipo de atitude Jesus iria gostar? Não concordar com algo é demonstrar raiva, ira e ódio?. Isso se chama intolerância. Temos visto isso em outros locais também como destruição na praia da estatua de Iemanja e tanto outros que acontecem por ai.
É preciso respeitar as diferenças. O Brasil tem normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. A Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões. Nós cidadãos não devemos julgar, não importa a religião que a pessoa frequente. Se não concorda, apenas respeite. Cada um tem que ser aquilo que goste e aquilo que quer.