A partir de hoje, 03, França reduz o tempo de isolamento para pessoas infectadas com covid-19 desde que estejam vacinados. À semelhança de Portugal, as autoridades francesas obrigam agora estarem sete dias de recolhimento, em vez dos anteriores dez. No entanto um período que pode mesmo ser encurtado para cinco dias, após a verificação de um resultado negativo num teste antigénio ou PCR.
Mas as mudanças não ficam por aqui. Numa altura em que a variante Ómicron é a dominante e o país ultrapassou o marco dos 10 milhões de casos de covid-19 registados, o parlamento francês prepara-se ainda para votar a alteração do passaporte sanitário atualmente em vigor para um certificado de vacinação.
Inglaterra
Em Inglaterra, as máscaras passam a ser obrigatórias durante as aulas para os alunos do secundário. Portanto, Inglaterra era a única das quatro nações do Reino Unido onde o uso de máscaras nas escolas não era recomendado.
A medida, diz o governo britânico, não se aplica aos professores e é temporária, estando previsto terminar a 26 de janeiro.
O objetivo é manter as escolas abertas para aulas presenciais, mas a tarefa pode vir a revelar-se difícil, tendo em conta o aumento do número de contágios e as baixas entre o pessoal docente.
Rússia
Também a Rússia está a endurecer o combate à pandemia. Com o país a registar uma baixa taxa de vacinação, em São Petersburgo, restaurantes, bares e locais públicos fechados só podem admitir quem apresente um teste PCR negativo ou prova de que está vacinado.
Grécia
Já na Grécia, os cidadãos estão a ser aconselhados a usar máscaras duplas ou de alta proteção para entrar em lojas e transportes públicos. Bares e restaurantes passam a ter de encerrar à meia-noite.
Ómicron: mais contagiosa, menos grave
Apesar das restrições face ao aumento de novos casos de infeção, a Ómicron reúne consenso entre a comunidade científica: uma variante mais contagiosa, mas menos grave, porque, indicam estudos recentes, não ataca os pulmões como as anteriores.