Nesta quinta-feira, 15, é comemorado o Dia Nacional do Pecuarista. O ambiente de trabalho desses profissionais, geralmente são em fazendas envolvendo a criação e vendas de animais, domesticação ou abate.
A criação de gado é uma das mais velhas profissões conhecidas; derivada de aperfeiçoamentos da atividade dos caçadores-coletores, que já existiam há cerca de 100.000 anos e que primeiro aprenderam a aprisionar os animais vivos para posterior abate; depois perceberam a possibilidade de administrar a a reprodução. Afinal, pecuaristas são responsáveis pela produção de carne, leite, queijos e alimentos em geral.
Atualmente, os peões, vaqueiros ou campinos são trabalhadores que montam em cavalos para realizarem trabalhos com gado bovino e /ou bubalino criados primariamente para serem usados como fontes de carne.
Adalberto de Goes conta que trabalha no ramo há 50 anos e ama o que faz. “Eu estou trabalhando desde sempre, está na minha família desde a década de 60, então praticamente nasci vendo a criação de gado. É uma profissão que eu amo”, diz.
Nascido em Londrina, morador de Maringá, ele conta que a paixão veio do avô que trabalhava na área. “Meu avô sempre gostou de mexer com a agropecuária . Influência não digo , mas que a gente pega gosto e amor pelo setor, isso a gente pega gratuitamente”, conta.
O pecuarista é capaz de fornecer um produto que o mundo não apenas quer comer, mas quer comer mais do que as outras carnes. E isso é comprovado pela preferência do consumidor pela carne bovina Há inúmeras tarefas que entram na lista do dia a dia dos fazendeiros.
O criador tem de pensar nos custos de produção, segurança, atributos alimentares dos animais, administrar e motivar as pessoas e isso, para citar apenas algumas das funções existentes. Há inúmeras tarefas que entram na lista do dia a dia dos fazendeiros. “Gosto de mexer com animais, criar, selecionar e cuidar de bovinos . Hoje crio animais da raça Nelore , Gir e Girolando”,
Adalberto conta que por oito anos organizou com sócios vários leilões da raça Nelore, um animal que é muito resistente ao calor devido à sua superfície corporal ser maior em relação ao corpo e por possuir maior número de glândulas sudoríparas. “Fui presidente de associações em Maringá, Paraná e a nível Brasil. Tenho muito orgulho da minha trajetória”, diz.