Eleições na Geórgia definem controle do Senado norte-americano

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Eleitores da Geórgia definem nesta terça-feira (5), em segundo turno, duas vagas que faltam ser preenchidas no Senado norte-americano. Enfrentam-se dois candidatos democratas e dois republicanos, sendo que o Partido Democrata não elege senadores na Geórgia há 20 anos. Já o Partido Republicano precisa garantir a eleição de ao menos um senador para assegurar a maioria no Senado.

O segundo turno ocorre porque nenhum dos candidatos ao Senado alcançou mais de 50% dos votos na eleição de novembro. As regras eleitorais no estado da Geórgia estabelecem que o candidato deve ultrapassar essa margem para ser eleito.

Pelo Partido Democrata concorrem Jon Ossof e Raphael Warnock. Pelo partido Republicano disputam as vagas Kelly Loeffler e David Perdue.

Os republicanos partem para esta corrida com alguma vantagem simbólica, uma vez que precisam apenas garantir a eleição de um senador para assegurar a maioria no Senado. Para além disso, o estado da Geórgia é tendencialmente republicano e há 20 anos não elege nenhum candidato democrata para o cargo de senador.

Já os democratas precisam vencer os dois lugares em jogo para ter maioria do Senado. Se os democratas vencerem, o partido passa a controlar as duas câmaras do Congresso, além da Casa Branca, com Joe Biden, eleito na disputa presidencial de novembro.

A votação na Geórgia ocorre nesta terça-feira a partir das 7h (9h em Brasília) e termina às 19h (21h em Brasília). 

Até agora, antes do resultado das eleições de hoje, os republicanos contam com 52 das 100 vagas do Senado. Se dois destes lugares forem conquistados pelo Partido Democrata, ambos os partidos ficam empatados com 50 senadores, mas os democratas conseguem a maioria com o voto de minerva da vice-presidente eleita Kamala Harris – uma vez que, segundo a legislação norte-americana, o vice-presidente do país preside o Senado.

O controle no Senado deixaria à futura administração democrata mais margem de manobra para a aprovação de legislação em questões centrais como saúde e meio ambiente, que têm geralmente forte oposição dos republicanos. Para além disso, o controle do Senado seria decisivo na aprovação dos políticos e dos cargos judiciais designados por Joe Biden.

*Com informações da agência de notícias portuguesa RTP

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