José Luiz Carbone, ex-técnico de futebol e jogador com passagem pela seleção brasileira na década de 1970, faleceu neste domingo, 27, em Campinas. Aos 74 anos, ele estava internado desde a última quarta-feira, 23, no Hospital Municipal Mário Gatti, por causa de um câncer hepático.
Como jogador, Carbone atuou como volante e foi revelado pelas categorias de base do São Paulo, onde não foi aproveitado e acabou emprestado a algumas equipes, entre elas a Ponte Preta e o Metropol, onde teve uma boa passagem.
A boa passagem pelo Metropol despertou o interesse do Internacional, que contratou o jogador. Lá ele viveu bom momento e conquistou cinco títulos. Carbone ainda atuou por Botafogo, Grêmio, seleção brasileira e encerrou sua carreira de jogador no Nacional, da capital paulista, e lá mesmo iniciou uma trajetória como técnico.
Depois foi para o Goytacaz-RJ e, em seguida, para o Fluminense, onde ajudou a levar o time ao título brasileiro em 1984 – ele iniciou o trabalho, mas saiu e deu lugar a Carlos Alberto Parreira. Depois do Flu, comandou Ponte Preta, Guarani, Palmeiras, Cruzeiro, Bahia, além de clubes do exterior.
Foi no comando do Palmeiras, inclusive, que ele foi derrotado na final do Campeonato Paulista pela Internacional de Limeira, em uma das grandes zebras da história do clube.
Após a carreira como treinador, Carbone foi coordenador das categorias de base da Ponte Preta durante um período e foi comentarista esportivo na Rádio Brasil de Campinas (AM 1.270).
Carbone deixa a esposa Marlene, cinco filhos (Daniela, Rodrigo e Gabriela, do primeiro casamento, e Brunela e Marcela, do segundo casamento) e cinco netos (Raul, João Victor, Bernardo, Theo e João).