Bolsa volta a níveis pré-pandemia com esperança de vacina

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Num dia de euforia com o anúncio de resultados promissores em mais uma vacina contra a covid-19, o dólar voltou para a faixa dos R$ 5,40. A bolsa de valores fechou no maior nível em oito meses, antes de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar a pandemia do novo coronavírus.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta segunda (16) aos 106.430 pontos, com alta de 1,63%. O indicador está no nível mais alto desde 4 de março, quando tinha fechado aos 107.224 pontos.

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,437, com recuo de R$ 0,038 (-0,69%). No início da manhã, a cotação chegou a cair para R$ 5,36, logo após a divulgação da notícia de que a vacina pesquisada pela Moderna atingiu 94,5% de eficácia num teste clínico em estágio final.

A vacina da Moderna pode ser armazenada a 20°C negativos, temperatura de um freezer, o que facilita a distribuição em relação à vacina da Pfizer, que exige armazenamento em 70°C negativos. A taxa de eficácia da vacina da Pfizer atingiu 90%, segundo o resultado de teste anunciado na semana passada. As duas vacinas usam a tecnologia do RNA mensageiro, a mais moderna disponível.

O anúncio do resultado do teste da Moderna e a declaração do democrata Joe Biden de que pretende tentar um acordo para a votação de um novo pacote de estímulos para a economia norte-americana impulsionaram as bolsas em todo o planeta. Em Nova York, os índices Dow Jones (das empresas industriais) e S&P 500 (das 500 maiores empresas norte-americanas) fecharam em máximas históricas nesta segunda.

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