O ataque que deixou Viena em estado de choque na noite de segunda-feira provocou pelo menos cinco mortes. O último balanço foi feito pela polícia austríaca nas primeiras horas da manhã e entre as vítimas mortais está o atacante. Apesar do ministro do Interior, Karl Nehammer, ter revelado que se encontrava munido de um colete de explosivos, a polícia já revelou que o dispositivo era falso.
O atentado teve lugar no coração da capital austríaca, quando um homem fortemente armado disparou indiscriminadamente sobre várias pessoas no centro da cidade.
O episódio foi classificado como terrorista e de acordo com Karl Nehammer foi levado a cabo por extremistas islâmicos. As autoridades admitem o envolvimento de mais pessoas no ataque, armadas e perigosas, pelo que aconselham a população de Viena a ficar em casa se possível, saindo apenas por razões profissionais ou por qualquer outro motivo importante.
De acordo com a comunicação social austríaca, já foram efetuadas várias detenções no âmbito da investigação em curso.
Emmanuel Macron não tardou a reagir no twitter, partilhando a sua dor com o povo austríaco e afirmando que a Europa é nossa e não iremos ceder.
A França também tem sofrido na pele a ira dos extremistas islâmicos e no mundo muçulmano têm-se multiplicado as manifestações contra o chefe de Estado francês por defender intransigentemente a liberdade de expressão, que classificam como um atentado ao Islão.