O Procon de Maringá multou a Sanepar em mais de R$5,1 milhões por falta de água em 15 mil casas por quase 3 dias. A falta de água causou enormes transtornos, atingindo a população no fim de semana em que a temperatura chegou a 38ºc em Maringá. Ulisses Maia determinou que unidades de ensino dos bairros afetados fossem abertas, dessa forma a população pode ir buscar água para realizar atividades básicas. No entanto, a situação é inaceitável e por isso o Procon agiu.
Os bairros atingidos foram Jardim América, Liberdade, Karina, Itatiaia, Requião, Parigot de Souza, Jardim da Glória, entre outros. Até a tarde desta segunda, 14, o serviço não tinha retornado em alguns locais. A Sanepar informou que a falta de água atingiu 15 mil imóveis.
Procon multou a Sanepar por diversos fatores
O Procon multou a Sanepar em Maringá porque teve interrupção na prestação de serviços essenciais, falta e falha de informações para população e falta de planejamento de contingência para emergência. Além disso, houve demora na solução do problema. Outros fatos que agravaram foram a falta de água no fim de semana, num período de pandemia e quando a cidade registrou altas temperaturas.
A multa foi entregue na tarde desta segunda, 14, para os advogados da empresa. A Sanepar afirma ter feito avaliação no local para identificar a causa do rompimento de uma adutora, uma tubulação que leva água de ponto a outro por de baixo da terra.
Ulisses Maia disse que vai continuar a exigir que a empresa invista na modernização da rede de distribuição. Além disso que estabeleça protocolos para situações de emergência. “Acidentes acontecem, mas é inaceitável que não se tenha um plano de contingência. A população precisa de um mínimo de água, seja em casa ou em casos mais extremos, por meio de caminhões pipas. A rotina das pessoas deve ser o mínimo afetada quando isso ocorrer”, afirmou.