O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho chegou ao Rio de Janeiro na tarde desta terça (25), horas após ser liberado pela Justiça do Paraguai, onde permaneceu detido por cinco meses após ser acusado de usar um passaporte adulterado.
Ronaldinho deixou o hotel, no qual estava hospedado desde abril em Assunção (Paraguai), rumo ao Rio de Janeiro em um voo particular com seu irmão Roberto de Assis, informaram as autoridades paraguaias.
Um grande número de jornalistas o recebeu no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.
Horas antes, em seu perfil do Instagram, o ex-jogador agradeceu seu advogado brasileiro e a equipe de profissionais que o assessorou no Paraguai, além de alguns fãs que lhe deram presentes. Ele também publicou uma foto com o ex-zagueiro da seleção paraguaia Carlos Gamarra.
A chegada ao Brasil fecha um capítulo turbulento na vida do carismático jogador, que ajudou o Brasil a conquistar a Copa do Mundo de 2002. Ele foi preso em 6 de março com seu irmão e empresário Roberto de Assis quando tentavam entrar no Paraguai com passaportes paraguaios adulterados.
Os irmãos passaram 32 dias detidos em um quartel da polícia junto com traficantes de drogas e políticos corruptos, antes de pagarem fiança de 1,6 milhão de dólares para terem direito à prisão domiciliar, que foi cumprida em um hotel.
O juiz Gustavo Amarilla concordou na segunda-feira com uma “suspensão condicional” das acusações, efetivamente isentando o jogador de qualquer responsabilidade pelo crime. Mas ordenou que ele pagasse 90 mil dólares, que serão doados a organizações de caridade.
O irmão de Ronaldinho recebeu uma pena suspensa de 2 anos, depois que o juiz descobriu que ele havia solicitado os documentos fraudulentos.
O juiz disse que Ronaldinho, de 40 anos, que brilhou com as camisas de Paris Saint-Germain, Barcelona e Milan, pode circular livremente pelo mundo, e só precisava avisar o tribunal caso mude de endereço fixo no Rio de Janeiro.