O Viveiro Municipal da Prefeitura de Maringá segue há mais de 1 ano as recomendações do novo Plano de Gestão da Arborização Urbana, com a indicação de espécies para cada uma das mais de 3,5 mil ruas do município, o primeiro do Brasil com a especifidade. São mais de 22 mil mudas disponíveis no viveiro para atender as 66 espécies escolhidas no plano de arborização, as áreas de conservação e muda de flores .As espécies foram definidas de acordo com perfil de cada rua e região (espaço, tamanho da calçada, proximidade com fundo de vale).
Entre elas estão o Araçá, Cabreúva, Cerejeira-rio-grande, Faveiro, Guaritá e Louro-pardo, todas nativas da nossa região. “O planejamento e a diversidade das espécies garante a subsistência da fauna urbana, melhora a qualidade de vida da população e torna as árvores mais adequadas ao espaço disponível”, o engenheiro florestal da Secretaria de Meio Ambiente e Bem-estar Animal (Sema), Maurício Sampaio.O novo Plano de Arborização Urbana também alterou as diretrizes para implantação dos projetos de arborização de novos loteamentos, tornando responsabilidade da empresa o plantio e cuidado com as mudas por 2 anos.
“Antes, as loteadoras plantavam de acordo com o projeto aprovado, abandonavam as mudas e elas morriam 6 meses depois. Essa mais uma garantia para funcionar a arborização da cidade”, afirma Maurício Sampaio. Duas loteadoras já seguem a nova regra.O Plano de Arborização, publicado em maio deste ano, apresenta detalhes técnico e especifidades da cidade, como as características físicas, econômicas, sociais e ambientais. A elaboração do plano iniciou em 2017 e será válido por 20 anos, com revisão a cada 5 anos. O documento com mais de 400 páginas está publicado no Decreto 172/2020.