Maringá terá outros 6 Ecopontos, incluindo distritos de Iguatemi e Floriano

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“Importante ter um espaço para a destinação correta de recicláveis ou, até mesmo, móveis, como no Ecoponto, porque antigamente esse local era usado para descarte de forma inapropriada. Os moradores têm o dever de manter a cidade limpa, evitando até a proliferação do mosquito da dengue”, disse Lucas dos Anjos, ao descartar garrafas de vidro no primeiro Ecoponto de Maringá, no Jardim Piatã. Outros seis projetos serão implantados até o final do ano no Jardim Quebec, Conjunto Ney Braga, São Silvestre, Itaipu, nos distritos de Floriano e Iguatemi. 

“Trata-se de mais um avanço importante no reforço da qualidade de vida e no enfrentamento de um problema desafiador nesse século para o gestor público e o cidadão: o lixo, tanto o convencional quanto o reciclável. O importante e todos entenderem que é preciso reciclar cada vez mais e vamos criando os espaços e as condições para que isso ocorra, reforçando sempre a responsabilidade ambiental”, afirma o prefeito Ulisses Maia. 

Em uma semana de funcionamento do Ecoponto, a Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) já recolheu 650 kg de materiais volumosos e 680 kg de pequenos restos de construção civil, de 45 pessoas que depositaram os materiais. Cerca de 70% são de moradores do bairro e entorno, além de outras 100 pessoas que solicitaram orientação no local. Os resíduos são coletados e encaminhados para a destinação adequada. Van da educação ambiental fica no local para orientar e cadastrar o cidadão.

O Secretaria de Meio Ambiente e Bem-estar Anima, Marco Antônio de Azevedo explica que cada material tem um limite semana/ mensal por pessoa. “O espaço é monitorado por câmeras para evitar descartes irregulares no espaço, mas é preciso da conscientização de todos para respeita as regras. Vamos testar o modelo e fazer as adaptações necessárias para então replicá-lo”, afirma. Veja o manual do ecoponto aqui.
O projeto representa o enfrentamento do descarte irregular lixo: a Prefeitura de Maringá recolhe média 5 toneladas de materiais descartados irregularmente todos os dias em ruas, avenidas, terrenos, praças e fundos de vale.

FOTO-REPRODUÇÃO/PMM

A multa por descarte irregular de lixo e outros materiais inservíveis pode variar de R$2 mil a R$500 mil, e se o material for danoso ao meio ambiente, a autuação sobe para R$5 mil até R$50 milhões, de acordo com o decreto 337/2018.

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